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Preparativos

Como vocês podem perceber, as malas viraram mesmo trauma. Fazer o que, né? Mas o erro vai virar experiência e, para isso, quero explorá-lo o máximo possível. Depois dos 5 aprendizados e com base em tudo o que trouxe e o que não viu a luz do dia até hoje, montei uma listinha que vai me orientar nas próximas viagens e, já que está feita, vou publicar aqui — vai que alguém precisa de umas dicas também.

Abaixo estão basicamente as peças que usei (ou que fizeram falta) até agora: cheguei no começo de setembro, então peguei o fim de um verão muito quente e até agora um pouco de frio — nada muito além do que estou acostumada a sentir no inverno de São Paulo. Portanto, essa lista não é definitiva e pode ser que ainda mude bastante.

Importante: os itens listados abaixo são os básicos. Dá, sim, para sobreviver muito bem apenas com eles, mas cada um tem suas preferências e seu estilo, portanto ela é válida para mim, que estou aqui estudando e passeando. Talvez para alguém que venha a trabalho ou tenha um estilo mais formal, a lista cresça um pouco.

__ Bagagem de mão

. Uma troca de roupa completa e confortável, que pode ser usada se a bagagem for extraviada, a viagem adiada pela companhia aérea ou ainda durante o voo, caso a temperatura no avião esteja muito baixa (calça, blusa, lingerie, par de meias, casaco — de acordo com a previsão do tempo para a cidade-destino).

. Produtos de higiene pessoal e beleza em quantidades mínimas (recipientes com no máximo 100ml. e todos em um saco plástico com capacidade de 1 litro e fecho do tipo zíper). — isso é, na verdade, uma regra internacional.

__ Bagagem despachada

. 1 pijama de verão (short + camiseta manga curta) e 1 pijama de meia estação (calça + camiseta manga longa) — a ideia é poder combinar a camiseta de manga curta com a calça, caso não esteja tão frio. Mesmo no inverno, os quartos têm aquecimento, então raramente vai ser preciso uma blusa mais grossa.

. 2 calças jeans (uma mais larguinha e outra com lycra)

. 1 calça de outro tecido (um pouco mais social)

. 1 short e/ou bermuda

. 4 camisetas manga curta

. 4 blusinhas manga longa

. 1 camisa

. 1 vestido neutro (que possa ser usado de dia e à noite, com acessórios)

. 2 suéteres/casaquinhos leves

. 1 jaqueta

. 1 casaco mais quentinho

. 1 cachecol

. Luvas e gorro (ou touca ou chapéu, de preferência que proteja as orelhas)

. 1 chinelo

. 1 rasteirinha

. 1 tênis

. 1 bota (sem salto, que possa ser alternada com o tênis no dia a dia)

. 1 sapato com salto

. calcinhas e meias

. roupa de banho (e saída de banho, dependendo do clima e dos seus planos)

. 1 toalha mágica

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Atualização:

Seguindo as dicas de amigos que já enfrentaram neve, providenciei alguns reforços para o meu guarda-roupa tropical — vamos torcer para que sejam suficientes!

Aliás, recomendo que essas peças sejam emprestadas, compradas ou alugadas (dependendo do tempo de estadia) aqui mesmo, já que no Brasil muitas vezes são difíceis de encontrar e quase sempre mais caras, sem contar que você pode acabar levando gato por lebre.

__ Adicional de frio/neve

. 1 casaco impermeável, acolchoado e com capuz

. 3 camisetas segunda-pele térmicas

. 2 calças ou meias-calças térmicas

. 2 blusas de fleece (que segura a temperatura)

. 1 colete quente

. 1 bota impermeável e forrada, com solado de borracha

. meias de lã

Malas. Sim, vou voltar ao assunto, mas é porque espero que esse post seja útil para que ninguém mais cometa o mesmo erro que eu em relação ao que colocar na bagagem e o que deixar em casa para uma viagem longa (no meu caso, mais precisamente para Berlim). E prometo que será a última vez que o tema aparece por aqui.

Registro abaixo os Meus 5 Principais Aprendizados sobre Como Arrumar as Malas que podem auxiliar também qualquer um nessa difícil missão.

__ 1. Você tem a força?
Pra começar, lembre que, a menos que exista à sua disposição um carregador particular, é você mesmo que vai ter que levar toda sua bagagem. Ou seja, não adianta querer dar uma de caramujo e enfiar o guarda-roupas inteiro na mala pois, se você conseguir, com certeza se arrependerá ainda no aeroporto, assim que tirar tudo da esteira.

__ 2. Lembre-se dos degraus
Outro ponto importante a ser considerado: rodinhas nas malas, por mais articuladas, modernas e tecnológicas que sejam, diminuem seu esforço no terreno plano e no máximo em uma subidinha ou outra. Mas a Europa é um continente antigo, muitos dos prédios (inclusive hotéis, albergues e a maioria das estações de metrô) não têm elevador e subir e descer escadas com quilos de roupas nas costas não é nada agradável, principalmente quando você prefere gastar energia batendo perna pra conhecer tudo.

__ 3. Previsão do tempo falha menos que intuição
Informe-se sobre o clima na região em que ficará e considere todas as estações do ano em que estará lá. E leve ao menos uma muda de roupa para cada uma delas. Pode parecer básico, mas ao separar as minhas coisas, fiquei extremamente preocupada com o frio que poderia ter que enfrentar e acabei passando calor aqui de calça jeans e tênis em um fim de verão bastante quente. Portanto, item incluído no checklist.

__ 4. Às vezes é melhor remediar do que prevenir
Por mais que você queira evitar dores de cabeça e prever toda e qualquer necessidade, sempre tem um supermercado ou loja em que é possível comprar quase tudo o que tem na sua casa e que por ventura seja necessário em alguma situação isolada. E, em último caso, você consegue emprestado com alguém. Ou seja, se ficar na dúvida se algo é realmente necessário, o melhor é deixar para trás.

__ 5. Aprenda comprando — uma ótima desculpa 😉
Se você vai morar no país por algum tempo, leve o mínimo possível de produtos de higiene pessoal e de beleza. Além de evitar excessos, é mais legal poder usar produtos que são geralmente caros no Brasil e a experiência de “ir às compras em outra língua” é super interessante. E no fim você vai acabar comprando de qualquer jeito…

Além desses cinco itens, nunca é demais lembrar que o bom senso deve ser convidado de honra para a arrumação da bagagem. Neste caso, também vale a máxima do “menos é mais” e garanto que é melhor esquecer alguma coisa do que carregar milhões de outras inúteis — e seus ombros agradecerão.

“Vem por aqui” — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: “vem por aqui!”
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali…
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos…

Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: “vem por aqui!”?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,

A ir por aí…
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!

O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?…
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos…

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios…
Eu tenho a minha Loucura!
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios…

Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: “vem por aqui”!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou…

Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!

(Cântico Negro – José Régio)

arrumar as malas é uma arte que não domino. ok, não sou das pessoas mais viajadas do mundo, mas foram mais de cinco anos indo e vindo da casa dos meus pais para São Paulo quase todas as semanas e mesmo assim não consegui aperfeiçoar muito a prática. vivo procurando dicas e truques dos especialistas, mas acho que não levo mesmo jeito. e, além disso, não entendo qual é a mágica de enrolar camisetas e toalhas, por exemplo — pra mim dá sempre na mesma: não cabe!

bom, dessa vez, a técnica escolhida foi a do vácuo. ela consiste em uma manobra relativamente simples de colocar as pilhas de peças selecionadas em sacos plásticos e depois retirar o máximo de ar possível. o volume diminui, sim. só que no final você tem um quebra-cabeças de inúmeros pacotes amórficos para montar. e no meu caso só foi possível resolvê-lo satisfatoriamente com a ajuda mágica da minha mãe.

os dois volumes que eu tinha determinado como meta inicial inevitavelmente se transformaram em três (calma: um deles vai como bagagem de mão!). o problema é que, apesar dos zíperes estarem quase estourando, ainda acho que estou levando pouca coisa. quero só ver como vai ser enfrentar o inverno europeu com meia dúzia de blusas, três calças jeans, uns casacos, um par de All Star, um coturno e um sapatinho com salto. é claro que vou acabar comprando alguma coisa por lá, mas “Go shopping” definitivamente não é um item entre os objetivos prioritários da viagem — me dei conta agora que, com os três pijamas que me acompanharão, vou ter que acabar adotando combinações alternativas para os eventos sociais! 😉

em compensação, como boa hipocondríaca assumida, minha necèssaire de primeiros socorros está bem completa. fiquei até com um certo receio de ser parada na alfândega ou deportada por tráfego de remédios. não vou levar nada proibidão ou controlado, mas vai saber, né? aliás, alguém consegue explicar direitinho como funciona esse negócio de poder levar numa boa remédios de “uso habitual”?

bom, o que importa agora é que está tudo pronto e a contagem regressiva finalmente vai acabando. até sexta-feira estarei bem longe, dando início ao meu tão esperado (e merecido, vai) “dream come true”. o momento é de muita ansiedade: meu estômago começou a reclamar e dormir está ficando complicado… aguardem cenas dos próximos capítulos!

nesses últimos dias em São Paulo, tenho tido muito tempo pra ficar com pessoas queridas, mas também tenho curtido alguns momentos comigo mesma. e esses momentos sempre rendem sessões de autoterapia.

é engraçado perceber que, por um período, parece que me esqueci de quem realmente sou. vim sozinha para essa cidade enorme, trabalhei exaustiva e loucamente enquanto tentava aproveitar tudo o que uma metrópole oferece de bom. só que acabei menosprezando uma questão fundamental: por quê?

sinceramente não sei responder. quis, sim — senão não teria feito. mas analisando de uma forma mais distante, a impressão que tenho é que, de repente, entrou tudo no automático, como quando a gente pega um folheto, fica com dó de jogar fora e deixa ele ali. e foi assim que me perdi no meio de montes de coisas desorganizadas.

enquanto arrumo tudo materialmente e avalio o que deve ser guardado, aproveito pra perceber o que realmente me faz bem, me deixa feliz e me faz sentir completa. e, definitivamente, o mais valioso são os amigos que conquistamos. e as experiências que tivemos com eles.

nesse momento de separar o que fica e o que vai para o lixo, tenho notado como fui deixada de lado por pessoas que eram muito queridas por mim. essa parte é muito difícil, mas o que compensa é perceber o quanto algumas outras reservam uma caixa bem bonita num espaço privilegiado pra me guardar. gente que se importa e faz questão de estar presente mesmo quando não dá para estar ali do lado.

o desapego tem sido uma grande lição dos últimos tempos. o desafio, pra mim, é aprender a viver bem com o necessário e deixar para trás tudo o que só ocupa espaço, sem dor no coração ou peso na consciência. assim como nas companhias aéreas, a gente na vida não pode ter excesso de bagagem e, por isso, é importante escolher com critério o que queremos (ou conseguimos) carregar e aprender a prestar atenção no que colocamos na mochila, antes de começar a acumular de novo.

não vou dizer que não é estranho entrar no quarto e vê-lo quase vazio. incomoda notar que algumas coisas não estão mais onde sempre estiveram, ou então perceber que há apenas um espaço onde antes tinha um montinho de papéis. faz falta, é verdade, mas uma hora ou outra eu teria de descartá-los — ou encontrar um significado (e não uma desculpa) que os tornasse úteis.

pode parecer uma questão de acerto de contas, mas não tem nada a ver com isso. tem a ver com definir prioridades: não vou gastar meu tempo pensando em porquê alguém simplesmente desapareceu, vou aproveitar esse tempo para estar com quem realmente quer estar comigo ou escrever uma carta pra quem às vezes some mas está lá sempre que é necessário.

enxergando assim até parece simples, colocar em prática é que são elas. acredito, entretanto, que é uma questão de hábito, mais ou menos como em vez de carregar mais um folheto inútil, preferir guardar a fotografia de um bom momento.

olha, confesso que a parte mais difícil dessa fase de preparativos pra viagem está sendo “interromper” minha vida em São Paulo. sim, tem a parte afetiva de me separar da rua Augusta e de suas inimagináveis e incríveis maravilhas. tem também o dolorido lance de me desfazer do meu cantinho aqui e não ter pra onde retornar — que, confesso, é a única ponderação sobre a volta.

mas complicado MESMO tem sido arrumar minhas tralhas, jogar muita coisa fora e embrulhar o que se salva pra levar pra casa dos meus pais.

como é possível acumular tanta porcaria? fora os inúmeros livros, cds e dvds, tem gavetas e prateleiras cheias de coisinhas (quase todas inúteis): caixas e latas de TODOS os tamanhos; cadernos, cadernetas, moleskines, agendas e afins; folhetos, programas de peças e exposições, ingressos de cinema e de shows, cartões postais promocionais, revistas e recortes; cartas recebidas e também não enviadas; quilos de maquiagens e esmaltes… fora as roupas e os sapatos!

mais da metade de tudo isso não foi tocado ou usado desde o dia em que trouxe pra cá. aliás, confesso que nem lembrava que tinha algumas dessas coisas. então pra que guardar? PRECISO viver com menos, pro meu bem e pro bem do planeta também. e acho que essa viagem pode ser uma boa desculpa para começar a aprender mais essa lição.

depois de duas semanas em casa com mãe e pai 24 horas por dia e também uma boa dose de vós, vôs, irmã, sobrinhos, primas e tios, de repente me vi sozinha de volta à minha querida São Paulo. sempre me virei bem aqui e adoro a liberdade de acordar, almoçar e ir dormir na hora em que dá vontade, mas dessa vez o silêncio deu um aperto no peito e um nó na garganta.

quando digo que nesse momento não há nada que me prenda aqui, acho que repito mais pra que eu mesma me convença disso. porque é óbvio que é justamente dessas coisas que não me prendem que vou mais sentir falta enquanto estiver longe. sei desde o começo que não vai ser fácil, mas confesso que achava que fosse ser menos difícil.

sim, ando emo, carente e manhosa. mas estou tentando usar isso de forma positiva e aproveitando ao máximo cada momentinho com as pessoas que amo, enquanto elas estão próximas. eu volto, nem que seja só de visita! 😉 só não tenho certeza de que estarão todos aqui quando acontecer — e é isso que dói.

coincidentemente, a Florence canta agora pra mim: leave all your love and your longing behind / you can’t carry it with you if you want to survive. é faz sentido.

o objetivo a partir de hoje é focar mais nas expectativas que nas despedidas. menos drama, né?

desde que comecei a falar em arrumar as malas para a viagem, minha mãe diz insistentemente que PRECISO de uma tal toalhinha que enxuga sei lá quantas vezes mais que uma toalha comum (cinco vezes, acabei de conferir na embalagem). confesso que imaginei mais um daqueles produtos maravilhosos e mirabolantes anunciados nos programas vespertinos e não dei muita atenção. nenhuma, aliás.

mas eis que ontem ela aparece com um pacotinho de presente: sim, a tal toalha. dentro de um tubo de plástico mais ou menos do tamanho de um guarda-chuva de bolsa, enroladinha. confesso que à primeira vista duvidei da sua capacidade.

curiosa, abri o tubinho e mergulhei aquele rolo endurecido na água para ver no que dava — instrução de uso. algum tempo depois, a toalha de apenas 43 x 32 centimetros estava pronta para ser utilizada. sim, úmida mesmo.

adivinhem se não tomei logo um banho só para comprovar sua ineficácia? pois bem, ela me humilhou. rápida e facilmente absorveu TODA a água que molhava meu corpo. ok, sou pequena e nem é tão difícil assim me secar, mas algumas toalhas (tipo aquelas de praia, que só têm um lado felpudo) falham na missão. e outra, se a minitoalha ficar muito encharcada durante o processo, é só torcê-la e ela está pronta de novo. fascinante, não? eu achei. 🙂

nem preciso dizer que esse foi um dos melhores presentes dos últimos tempos, paixão à primeira usada. com certeza esse tubinho vai me acompanhar nas aventuras pela Europa. e o melhor, sem ocupar muito espaço na mochila!

fica a dica: se eu fosse você, não viajaria nunca mais sem essa maravilha do mundo na bagagem! a minha é da Speedo, mas existem similares de outras marcas e modelos, menores, maiores e mais caras/baratas também — não testados por mim.

ok, vou passar um tempo fora do país e, como uma pessoa preocupada e extremamente prevenida, resolvi deixar uma procuração com minha mãe. VAI QUE precisa, né?

foi então que descobri que não existe mais aquele tipo de procuração de “plenos poderes” (ou algo parecido). não sei se isso é juridicamente bom ou ruim pra mim, mas o problema agora é antecipar em quais situações poderiam precisar da minha assinatura aqui e deixar procurações específicas para cada uma delas. por exemplo, se for necessário vender um carro ou imóvel que está no meu nome, fechar uma conta de banco, movimentar investimentos ou sei lá o que mais. simples e fácil, né?

pois é, alguém já passou por isso? conhecem alguma alternativa?

um país estranho, um idioma desconhecido, cultura e clima diferentes. praticamente um novo mundo, um grande desafio.

sair da zona de conforto, por si só, me coloca “na berlinda”. além disso, foi preciso reunir uma dose reforçada de coragem e bastante desprendimento para arriscar. mas por que não?

o destino escolhido é a linda Berlim. uma metrópole que fica no centro da Europa e onde o antigo e o contemporâneo convivem diariamente. ou seja, a oportunidade de viver a história e ao mesmo tempo experimentar as tendências de perto.

um tempo pra mim, a realização de um sonho, o retorno aos estudos, uma aventura que fica mais próxima a cada dia. um momento egoísta, sim. mas por que não? 😉