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Tag Archives: República Tcheca

Primeira impressão de Praga: como as pessoas são gentis em educadas! É “prosím” (por favor) e “dîkui” (obrigado) o tempo todo, todos com quem falei foram hiper atenciosos e eles ainda dão passagem, seguram a porta pra gente passar, os homens levantam pra gente sentar no ônibus… achei tudo muito chique, muito fino.

Outra coisa que me marcou é que em todos os lugares em que chegava, as pessoas olhavam pra minha cara e já começavam a conversar como se eu entendesse tudinho. E o pessoal meio que se surpreendia quando percebia que eu não era “nativa”. Não sei dizer ao certo se isso acontecia pelo excesso de gentileza deles ou se eu é que tenho jeito de ser tcheca. Enfim, não tenho um nada pra reclamar.

Ou melhor, tenho sim: cheguei tarde aqui. O trem (se interessar pra alguém, peguei a linha Euro City 179, da DB — saindo da Berlim Hauptbanhof até a Praha hlavní nádraži, estação central de Praga) demorou um pouco mais nas paradas em Desdren e Děčin por causa de umas conexōes atrasadas e a gente chegou mais tarde que o previsto. Aí já eram mais de 22 horas, saí quentinha do vagão aquecido e fui recebida por um vento traumatizantemente gelado e, em vez de correr o risco de me perder pelas estações de metrô com nomes impronunciáveis, preferi pegar um táxi. É óbvio que o taxista espertalhão se aproveitou da turista aqui e cobrou o preço fechado absurdo de 980 CzK sem negociação — mas ok, a comodidade acabou compensando e ainda fiz um citytour noturno (ele deu uma volta e-nor-me pra me enrolar, mas eu sabia que o percurso nem era tão longe assim). Se quiserem uma dica, não façam isso. 😉

Cheguei sã, salva e congelada no hotel Amadeus. Ele fica um pouco distante do centro histórico (1,5 km), mas consegui uma diária de 20 € por dia e o acesso para lá é bem fácil (a linha 9 do tram te deixa na praça Wenceslas, no meio da turistada, em menos de 15 minutos), então valeu muito a pena. Na hora de fazer a reserva pela internet (no booking.com) fiquei um pouco com o pé atrás, mas chegando lá o quarto realmente me surpreendeu: não é tão apertado e é bem bonitinho. O banheiro é bom, com chuveiro quentinho e aquecedor, além dos dois dentro do quarto. O pessoal da recepção é muito simpático e super prestativo, e o café da manhã não tem frescura, mas é suficiente. Ou seja, com certeza recomendo.

Como meu primeiro dia de fato era véspera de Natal (e aqui é a comemoração mais importante do ano), consegui aproveitar poucas coisas abertas até as 14 horas, mas deu para passear pela Cidade Antiga, pelos mercados de Natal e depois fiquei andando pelas ruazinhas antigas e alguns jardins. Aproveitei também para comer o tradicional bolo enrolado tcheco: uma espécie de massa assada no rolete.

Precisei fazer um filminho porque somente com foto não dá para registrar a singularidade dessa iguaria. E, meu Deus, que delícia! Vou precisar voltar aqui só pra comer uns bons pedaços disso… Nem precisa dizer que com Nutella fica ainda mais incrível, né?

A ceia de Natal precisa de um post específico. Aguardem as cenas dos próximos capítulos! 😉

[Assim que conseguir baixar as fotos, atualizo o post]